O Presidente da República, Cavaco Silva, manifestou-se hoje preocupado com a criminalidade violenta em Portugal, tal como o comandante-geral da GNR e o Governo, mas apelou aos portugueses para que confiem nas forças de segurança.
"Com certeza que me preocupa (a criminalidade violenta), como também preocupa ao comandante-geral da GNR e ao Governo. A todos nós preocupa-nos alguma insegurança", disse Cavaco Silva aos jornalistas no final da cerimónias do 97.º aniversário da Guarda Nacional Republicana, que hoje decorreram em Lisboa e em Queluz.
O presidente adiantou que a resposta ao "sentimento de insegurança" - com que as pessoas ficam pela comunicação social, disse - é "o profissionalismo das forças de segurança: GNR e PSP".
"Temos que apoiar essa gente [das forças de segurança]", afirmou, sublinhando que estas têm que saber que "os portugueses estão com eles quando avançam para missões que são muito difíceis e que põem em risco a sua própria vida".
O chefe de Estado português, que hoje presidiu na Praça do Império, em Lisboa, às comemorações do aniversário da GNR e à inauguração do monumento ao esforço do militar da Guarda, em Queluz, sublinhou que as forças de segurança "merecem a homenagem" de todos os portugueses, tendo em conta que "velam todos os dias pela segurança".
Em dia de aniversário da GNR, Cavaco Silva manifestou o "grande apreço pelo trabalho que tem sido desenvolvido" pela Guarda, ao mesmo tempo que se congratulou com as missões em Timor-Leste e na Bósnia, "projectando com grande profissionalismo o nome de Portugal".
"Presto a minha homenagem às mulheres e homens civis e militares que serviram e servem a Guarda. Eu penso que é uma justa homenagem e isso será reconhecido pelos portugueses", acrescentou.
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03 de Maio de 2008, 15:18
LUSA
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